Alguns termos em Conscienciologia têm essa característica de chamar atenção por um ou outro aspecto da conformática, o binômio conteúdo-forma. Cosmoética destrutiva é um desses, talvez por ser um paradoxo. Talvez não esteja claro para todos o motivo pelo qual se trata de um termo paradoxal.
Cosmoética (cosmo + ética) é a ética ou a reflexão sobre a moral cósmica, multidimensional, que define a holomaturidade, situada além da moral social, intrafísica, ou que se apresenta sob qualquer rótulo ou estereótipo humano (Vieira, 2013, p. 47).
Em outras palavras, cosmética é verbo, ação, é refletir sobre a manifestação consciencial, a começar pela própria, e considerando a multidimensionalidade, a multiveicularidade, as bioenergias, a multisserialidade e o parapsiquismo.
Refletir sobre a própria manifestação pensênica tende a gerar autoesclarecimentos que são fontes de aprimoramento pessoal, de reciclagens propulsoras da evolução, da assistência, da pacificação íntima, da maturidade pessoal integrada.
A cosmoética está no dia a dia, na ponderação evolutiva sobre os aspectos cotidianos da existência. Por exemplo, refletir profundamente sobre os pertences guardados no quarto de dormir, intenção e consequências relacionados; pesquisar e refletir sobre a própria rotina de exercícios físicos, intenção e consequências; experimentar e refletir sobre os hábitos de trabalho energético, intenção e consequências; assim também com os hábitos e condicionamentos emocionais; sobre a pesquisa e uso dos atributos mentaissomáticos próprios; sobre o aproveitamento pessoal das oportunidades de assistência, de autodesenvolvimento.
Todas estas reflexões ampliam a cognição da perfectibilidade de tudo ao redor, oportunizam o aperfeiçoamento, a melhoria. Então a Cosmoética é construtiva, agregadora, progressista, harmonizadora, positiva, pacificadora.
Sendo assim, Cosmoética destrutiva é um paradoxo. Como algo pode ser construtivo e destrutivo ao mesmo tempo? A cosmoética destrutiva é o ato ou efeito daquela reflexão sobre a manifestação pessoal que conclui ser necessário desmontar algo ultrapassado para remontar com novo propósito, inédito ou mais atual, vanguardista, na evolução pessoal. Existe a destruição construtiva (Vieira, 2014, p. 1314).
De modo algum a cosmoética destrutiva diz respeito a repressão de consciências, a desperdiçar ou impedir o melhor aproveitamento de oportunidades evolutivas ou à ilicitude. Pelo contrário, decisões que provocam reciclagens mais cirúrgicas, mudanças de algum hábito pelo seu oposto mais evolutivo, essas sim podem envolver a cosmoética destrutiva. Alguns exemplos talvez elucidem ainda mais o conceito:
Reciclar um hábito emocional melancólico e preencher aquele tempo com uma prática que proporcione satisfação íntima.
Eliminar os esforços em prol da vingança e desenvolver a capacidade de perdoar com inteligência evolutiva e priorizar os esforços em prol da assistência.
Acabar com o costume de fofocar e colocar no lugar o hábito de refletir procurando compreender.
Tirar de casa um móvel antigo, quebrado e embolorado, descartar corretamente e substituir por outro mais útil, limpo e bonito.
Demolir um presídio e construir no lugar uma praça pública de recreação familiar.
Portanto, Cosmoética destrutiva é um termo paradoxal porque a Cosmoética é sempre construtiva do ponto de vista da evolução consciencial, mesmo nas situações em que para construir algo novo se faz necessário descartar algo envilecido ou inadequado.
REFERÊNCIAS
1. Vieira, Waldo; 700 Experimentos da Conscienciologia; revisores Ana Maria Bonfim; Everton Santos; & Tatiana Lopes; 1.088 p.; 40 seções; 100 subseções; 700 caps.; 147 abrevs.; 1 blog; 1 cronologia; 100 datas; 20 E-mails; 600 enus.; 272 estrangeirismos; 1 fórmula; 1 foto; 1 microbiografia; 56 tabs.; 57 técnicas; 300 testes; 21 websites; glos. 280 termos; 5.116 refs.; alf.; geo.; ono.; 28,5 x 21,5 x 7 cm; enc.; 3ª Ed. rev. e amp.; Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2013.
2. Vieira, Waldo; Dicionário de Argumentos da Conscienciologia; revisores Equipe de Revisores do Holociclo; 1.572 p.; 1 blog; 21 E-mails; 551 enus.; 1 esquema da evolução consciencial; 18 fotos; glos. 650 termos; 19 websites; alf.; 28,5 x 21,5 x 7 cm; enc.; Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2014.
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